"Polícia do Rio de Janeiro não é santa!", critica Roberto Requião, ex-governador do Paraná e ex-senador da República, analisando o saldo da megaoperação das polícias civil e militar do RJ contra o Comando Vermelho, no final de outubro. Ao todo, a ação mais letal da história do País terminou com 121 mortos, sendo quatro policiais, e 99 presos.

Requião lembra que o ex-delegado-chefe da Polícia Civil Rivaldo Barbosa (março/2018 a dezembro/2024) está sendo acusado de ter envolvimento na morte da ex-vereadora do PSOL do Rio de Janeiro Marielle Franco (1979-2018). "De repente, eu vejo que a polícia do RJ é considerada santa: só tivemos quatro vítimas, e o resto é 'suspeito bom é suspeito morto'. Isso é uma barbárie", afirma o ex-governador paranaense.

"Precisa ter presença do Estado dando possibilidade de educação, alimentação, de crescimento intelectual, de escolas de tempo integrais, como queria [Leonel] Brizola", sugere diante da necessidade de o Estado brasileiro retomar o controle de territórios dominados pelo crime organizado, sejam as facções ou as milícias.

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